segunda-feira, 11 de abril de 2011

Apenas um título...

...em apenas um texto.

Vem de muito longe toda uma caminhada para que o futuro seja melhor e mais estável.
É, de facto, triste que com o decorrer dos anos nos vamos apercebendo de que ninguém acredita em nós e vão tentando destruir aquilo que temos de melhor, é mesmo muito triste, sobretudo quando se trata daqueles a quem dedicamos um bocadinho do nosso tempo, da nossa vida, damos um pouco de nós no âmbito de uma amizade que, aparentemente, nunca existiu. Fico um tanto cansado de todas estas situações, antes revoltava-me e era pessoa para barafustar e perder a razão devido a algumas coisas que dizia, hoje, que me sinto muito melhor, sou a pessoa que toma a postura mais correcta e tenta sair sempre em superioridade, na posição de quem não fez nada de mal porque, no fundo, é o que acontece.
Vivemos as nossas vidas em função de quem pensamos que vale a pena e vimos a descobrir que não valem a pena, mas talvez tarde demais, e é disto que tenho mais receio, até mesmo na vida de quem me prejudica, porque sei que, mais tarde ou mais cedo, acabarão sozinhos. Isso é tão horrível, uma pessoa acabar na solidão. Ou então, vão sempre andando a rodar de amigos a pensar que são os outros todos que estão mal e nunca eles. Um conselho, por vezes é bom parar e pensar no que acontece e no porquê de acontecer, ainda que não se seja capaz de aceitar os motivos porque nos custam a nível sentimental.
Digo, com todo o orgulho do mundo, que sou feliz. Sinto-me, aos poucos, cada vez mais realizado enquanto pessoa, vejo os meus objectivos mais de perto a cada dia que passa e luto para que estejam alcançados ainda mais depressa. Tenho mesmo orgulho naquilo que sou e em que me torno a cada dia, nem que para isso tenha de afastar mais de metade das pessoas que algum dia me rodearam.
A realização pessoal não tem de passar apenas por um nível nem necessariamente por vários, tem de ser sentida em função do que objectivamos e do tempo que o levamos a alcançar. Isto não inclui relações, por exemplo, porque não é algo que deva ser entendido como um objectivo de vida, mas pode, sem qualquer problema, incluir a mudança para melhor que me permite ter uma relação estável e, mais do que notoriamente, invejável aos olhos dos outros, daqueles que agem com intenção de a destruir ou abalar. Isto é mais um motivo de realização pessoal, ninguém vai destruir o que tenho de melhor na vida, por muito que se ache capaz, estarão sempre, APENAS, a ridicularizar-se porque se o fazem não têm capacidade de ter uma vida própria com que se preocupar ao ponto de deixar a minha em paz e, em conclusão das atitudes, não se sentem tão realizados quanto eu mas, para maior ênfase do ridículo, não são capazes de fazer o que quer que seja para estarem, ou porque se contentam com o pouco que têm, ou porque estão presos a alguém inferior e, em vez de terem capacidade de levar esse alguém a progredir, preferem descer ao nível do insucesso e estagnar, etc etc etc.. Enfim, continuo a sentir-me realizado e quanto mais me querem destruir, mais alto eu vou subindo.
Dizer que tudo varia de pessoa para pessoa? Sim, é verdade e temos de aceitar as diferenças dos outros, o pior é quando já nem diferenças para aceitar queremos descobrir. É com muita pena que digo, as atitudes pagam-se ao preço de ouro e o mau olhar suja-se com a mais límpida água da chuva, jamais terei que sujar uma mão minha por alguém que nem isso mereça, o destino encarrega-se de tratar de todos esses casos, cada um a seu tempo e, espero eu, cá estarei para ficar sentado a assistir e a rir no pouco tempo que tiver livre.
O maior defeito de qualquer ser humano é aquele que considero a minha maior qualidade, não saber perdoar. Um dia alguém me entenderá.
Sinto-me realizado a todos os níveis e, com o meu esforço, um dia vou ter tudo o que hoje não tenho e ficar a ver quem não acompanha.
O meu obrigado pelo tempo dispensado a ler este texto.

Mauro Amaral

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